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Construção civil da Região Metropolitana de Campinas fecha setembro com saldo negativo de empregos

A construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou o mês de setembro com saldo negativo de 59 vagas, segundo dados divulgados na semana passada pelo dados liberados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Dos 19 municípios que integram a base de dados do governo federal – Morungaba não aparece – onze tiveram saldo negativo e nove fecharam o mês com mais admissões que demissões (veja quadro abaixo). No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o saldo ainda está positivo em 230 contratações.

De acordo com a pesquisa do Caged, em setembro foram admitidos 119 trabalhadores com carteira assinada e demitidos 178, fechando com saldo de 59 postos fechados no setor. O pior desempenho no mês foi verificado em Indaiatuba, com saldo negativo de 77 vagas. Entre as cidades com saldo positivo, destaque para Monte Mor (34), Campinas (24) e Americana (21).

No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o saldo de empregos na Região Metropolitana de Campinas ainda está positivo em 230 contratações. No período, foram contratados 1.419 pessoas e demitidas 1.189. Dentre os 20 municípios, Campinas tem o maior saldo positivo em nove meses, com 631 vagas abertas, seguida por Monte Mor (298). Por Outro lado, Indaiatuba segue sentindo com maior intensidade os reflexos da crise no setor. Em nove meses o município acumula 887 postos fechados, seguido por Hortolândia (-100). Somente quatro municípios seguem no vermelho. Os outro quinze estão com saldo positivo

NO ANO
Já no acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com o Cageg, a RMC tem saldo negativo de 1.969 postos de trabalho. Foram 2.647 demissões no intervalo de período, contra 678 admissões. Mais uma vez, Indaiatuba aparece com o pior desempenho, com um acumulado de 1.024 vagas fechadas.

Para o presidente da Associação das Empresas do Setor Imobiliário e da Habitação de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, os dados do Caged são preocupantes quando vistos de forma acumulada. Mas há algo positivo quando analisados individualmente por cada município. “Vemos que 15 cidades contrataram mais que admitiram no ano, fator que mostra uma recuperação do setor, embora ainda lenta, com retomada de obras”.

Já no que se refere ao saldo negativo de 12 meses, Oliveira Lima lembra que o setor passou por uma profunda crise por mais de dois anos e que a recuperação total das vagas eliminadas em toda a RMC deve levar um bom período até ser totalmente preenchida. “As construtoras já começam a tirar do papel seus lançamentos, mas o inicio das obras e de contratações levam pelo menos seis meses para se efetivarem”, lembra. “Acreditamos que até o final do primeiro semestre de 2018 este saldo esteja bem próximo do zero em muitas cidades da região”, completa o presidente da Habicamp

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